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terça-feira, 11 de outubro de 2016

PAPA JOÃO XIII

Angelo Giuseppe Roncalli nasceu e foi batizado em Sotto il Monte (província de Bérgamo, Itália), no dia 25 de novembro de 1881. Era o terceiro filho duma família agrícola pobre e numerosa. Devido à fervorosa vida religosa da família e da sua paróquia local, Roncalli acabou por ingressar no Seminário de Bérgamo. Ali, ele começou a escrever o seu "Diário da Alma" (ou Jornal da Alma), um livro autobiográfico muito famoso onde estão reunidos os seus escritos espirituais, datados entre 1895 a 1961. Em 1897, ele professou a regra da Ordem Franciscana Secular. Entre 1901 e 1905, devido a uma bolsa de estudos da Diocese de Bérgamo, ele conseguiu ser aluno do Pontifício Seminário Romano.

Finalmente, após vários anos de estudo, Roncalli doutorou-se em teologia e foi ordenado sacerdote católico em Roma, no dia 10 de Agosto de 1904. Em 1905, foi nomeado secretário do então Bispo de Bérgamo, D. Giacomo Radini-Tedeschi, que o influenciou na sua maneira de lidar com as questões sociais. Durante estes anos em Bérgamo, Roncalli foi também professor do Seminário de Bérgamo e aprofundou-se no estudo da vida e da obra de São Carlos Borromeu, de São Francisco de Sales e do Beato Gregório Barbarigo (este último foi canonizado por ele em 1960).[2][14] Este estudo aprofundado levou-o a editar os documentos arquivados de Carlos Borromeu, que tinha participado como arcebispo de Milão no Concílio de Trento. Este projeto, que demorou muitos anos, visto que o último volume destes documentos só foi publicado em 1957, levou-o a perceber mais sobre a dinâmica conciliar e a compreender que o Concílio de Trento era mais reformista do que antiprotestante

Em 1915, quando a Itália entrou na Primeira Guerra Mundial, ele foi alistado como sargento do corpo médico e capelão militar dos soldados feridos. Em 1919, foi nomeado diretor espiritual do Seminário de Bérgamo. Em 1921, o Papa Bento XV nomeou-o presidente italiano do "Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé". No exercício deste cargo, Roncalli visitou muitas dioceses da Itália, organizou vários círculos missionários, estabeleceu contactos com várias ordens missionárias e compreendeu melhor a dinâmica e situação das missões católicas espalhadas pelo mundo.[2][13] Devido ao seu sucesso nesta obra pontifícia, mas especialmente devido ao seu projecto de estudo relacionado com Carlos Borromeu, ele tornou-se amigo de Achilles Ratti, o futuro Papa Pio XI.[13]

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